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Há muitos anos a sociedade começou o processo de formação de cidades. E essa urbanização se intensificou a partir do século XVIII, com o capitalismo. Nesse processo, a lógica de cidades dependentes do campo se inverteu, já que os centros urbanos passaram a obter as lógicas econômicas e sociais. 

Com a substituição de homens do campo por máquinas, os trabalhadores rurais foram buscar grandes cidades, em busca de empregos e futuros prósperos. Nesse contexto de êxodo rural, nem esses trabalhadores tinham os requisitos para ocupar espaços privilegiados, nem as cidades tinham infraestrutura e benefícios sociais para toda a população. 

Infelizmente, o contexto histórico de como a urbanização começou continua. Grandes cidades como São Paulo não param de crescer de forma desordenada e o poder público ainda sente dificuldade em fiscalizar as ocupações, promovendo estratégias de solução que levem ao caminho das smart cities ou cidades inteligentes. 

No entanto, é possível fazer esse controle? Como monitorar e controlar o crescimento desordenado nas cidades? 

Desde já, a nossa resposta é sim, através de recursos tecnológicos que facilitam e otimizam esse processo. Quer saber como? Então, acompanhe os tópicos que separamos:

O problema do crescimento desordenado

O crescimento desordenado das cidades gera diversas consequências, com problemas que costumam ser rapidamente intensificados, podendo ser tanto de ordem ambiental como de ordem social. 

Entre os problemas ambientais, podemos destacar a poluição, inversão térmica, chuva ácida, deslizamentos de terra, enchentes e ilhas de calor. Isso tudo devido a ocupação de áreas irregulares, o que resulta em poluição e lixo de uma infraestrutura urbana inadequada. 

Por outro lado, existem os problemas sociais, como a proliferação de favelas, o desemprego desenfreado, a marginalidade, a falta de acesso à cultura e a educação, bem como as dificuldades para ter uma qualidade de vida digna com direito à saúde. 

Sobre o crescimento das cidades, de acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a população brasileira urbana em 2010 era de 190,7 milhões, atingindo a taxa de 84,4%. Em contrapartida, a população rural mostrou-se negativa, com redução anual de 0,7% entre 1991 e 2010.

Isso mostra que esse processo de urbanização no Brasil se dá com uma enorme rapidez. E pelo contexto ambiental e social, inegavelmente isso está ocorrendo sem planejamento e sem estrutura. 

Além disso, outro grande problema é a dificuldade na mobilidade urbana, em que os centros das cidades vivem tomados por engarrafamentos, sobretudo, nos horários de pico. 

O que são smart cities e o que elas têm a ver com essa urbanização acelerada

As smart cities são entendidas como ambientes que utilizam tecnologias, o desenvolvimento humano e o meio ambiente, favorecendo os cidadãos com eficiência urbana e melhoria da qualidade de vida. 

No contexto de desenvolvimento desordenado das cidades, as cidades inteligentes aparecem como uma solução que otimiza a estrutura dos ambientes sendo um fenômeno irrefreável. Mais do que isso, é a única solução para reduzir os problemas econômicos e ambientais que o mundo tem enfrentado. 

Para que essa solução seja colocada em prática, é necessário que haja investimento em melhorias da infraestrutura local, com práticas sustentáveis e além disso, apropriando-se de inovações tecnológicas que ajudam a resolver problemas habitacionais, ambientais, de consumo e de mobilidade urbana. Acompanhe a leitura e veja as principais formas de combater essas irregularidades. 

Tecnologia para combater as irregularidades e controlar o crescimento desordenado das cidades

É importante salientar que os problemas resultantes da ocupação desordenada das cidades, tem moldes baseados na necessidade de ter uma governança eficiente, baseada na combinação de elementos humanos e ambientais, com respeito a ambos. 

Nesse sentido, estratégias para empreendimentos inteligentes, que sejam feitos a favor da população e do meio ambiente, são fundamentais. De tal modo que, a utilização de tecnologias e infraestruturas adequadas são as alternativas mais viáveis para esse caminho. 

Dessa forma, alguns aspectos devem ser combinados, para combater os problemas da ocupação desordenada, como por exemplo: 

  • Uso de tecnologias da informação e comunicação; 
  • Automatização e controle dos empreendimentos, edifícios etc.; 
  • Planejamento urbano consciente e eficiente; 
  • Transporte público sustentável e mobilidade urbana; 
  • Gestão dos resíduos sólidos de maneira inteligente; 
  • Estratégias para a sustentabilidade ambiental; 
  • Olhar voltado para o ambiente social; 
  • Tecnologias voltadas para à educação; 
  • Estratégias de tecnologias para melhoria da saúde; 
  • Sistemas eletrônicos para o comércio; 
  • Transparência entre o governo e a população com dados compartilhados; 
  • Ter um sistema de monitoramento e fiscalização eficiente. 

Sistema Monitora da Horus para controlar o crescimento desordenado das cidades

Como vimos, um dos fatores que mais exerce impacto no crescimento urbano é a relação com a falta de fiscalização e monitoramento das cidades. 

Isso porque, é um desafio para os órgãos públicos dar conta das denúncias, fazer vistorias e monitorar áreas extensas da cidade. 

Por isso, um dos princípios das smart cities é o uso de tecnologias eficientes para o controle e gestão de obras e ocupações irregulares. 

Nesse sentido, a Horus Smart Detections desenvolveu o Monitora, um sistema que identifica automaticamente pontos de desmatamento e obras irregulares. Tal sistema, inclusive, já está sendo usado pela Prefeitura de Florianópolis, ajudando a resolver um dos maiores problemas ambientais e urbanos da cidade. 

O Sistema Monitora consegue fazer o processamento digital de imagens de drones, bem como informações de satélites. A partir das imagens, um algoritmo compara a área com registros anteriores e gera uma informação de alteração de paisagem. Assim, os fiscais têm um mapa mensal de todas as ocorrências de desmatamento e conseguem fazer um trabalho ativo e antecipado. 

Então, quer otimizar a fiscalização das áreas de sua cidade?

Fale com nosso especialista e desse modo, saiba mais sobre o Sistema Monitora